sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Natal á porta
NATAL À PORTA
Se eu visse no Natal que se aproxima
A Paz romper na força de um Decreto;
Não mais se repetisse outra Hiroshima,
Houvesse as explosões, mas só de afecto;
Fizesse a Poesia sempre rima
Com cada ser humano sob um tecto;
Se fosse a humanidade uma obra-prima
Como pretende, em obra, um arquitecto;
Se a fome fosse um curto, mero nome,
De instantes, só enquanto não se come
A tempo a refeição que nos conforta,
Se fosse erradicado o sofrimento
Brilhando o Sol pra todos todo o tempo,
Gostava do Natal... que está à porta.
Joaquim Sustelo
(em CAMINHOS DA VIDA)
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Belo, lindo poema. Muito feliz sua escolha.
ResponderEliminarAbraços forte
lindo poema natalino.
ResponderEliminarbjs
Olá Joana,
ResponderEliminarBelíssimo soneto. O Natal deveria ser muito mais do que luzinhas a brilhar, numa árvores de Natal cheia de presentes.
Beijos
Luísa