sexta-feira, 25 de março de 2011
Um mundo em transição
Hoje trago uma mensagem que mexe com nosso eu, com nosso pensamento. Será que já paramos para pensar o mundo de transição que estamos vivendo?
Reflitam com a mensagem "Um mundo em transição".
O ano de 2011 está assinalado por muitas catástrofes. É como se observássemos uma grande revolta dos elementos naturais, buscando local próprio.
A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, transformando cidades e edificações em um mar de lama e pedras, ceifando incontáveis vidas, abalou os brasileiros.
Mas, ainda não refeitos desses fatos que motivaram gestos de solidariedade de variadas localidades, os terremotos no Japão nos levam ao quase terror.
Mais do que as cenas do cinema catástrofe, as imagens televisivas nos impressionaram ao mostrar o mar erguendo-se em enormes vagalhões e engolindo tudo.
Destruição em segundos do que o homem levou muito tempo para construir. Belos edifícios, cidades inteiras, lugares aprazíveis, tudo levado de roldão, arrasado.
Carros e máquinas arrastadas como brinquedos pela correnteza inclemente.
E vidas, quantas vidas ceifadas. Desaparecidos sem conta. E, depois, continua o tsunami em sua jornada, ameaçando outros países, que se colocam em alerta.
E dizer que todos recebemos o Ano Novo com tanta esperança. E vivemos o Terceiro Milênio em anseio de um novo tempo.
Como entender tamanha destruição?
Recorremos ao Evangelho de Jesus. Ele não nos enganou, em momento algum.
Falou de um mundo em extinção para o aparecimento de outro. Falou de dores, de desolação, de tempos amargosos: Pedi a Deus que a vossa fuga não se dê durante o inverno. A aflição desse tempo será tão grande como ainda não houve igual desde o começo do mundo até o presente e como nunca mais haverá.
E se esses dias não fossem abreviados, nenhum homem se salvaria. Mas esses dias serão abreviados, em favor dos eleitos.
Em verdade vos digo: chorareis e gemereis, e o mundo se rejubilará. Estareis em tristeza, mas a vossa tristeza se mudará em alegria.
Uma mulher, quando dá à luz, está em dor, porque é vinda a sua hora. Mas depois que ela dá à luz um filho, não mais se lembra de todos os males que sofreu, pela alegria que experimenta de haver posto no mundo um homem.
É assim que agora estais em tristeza. Mas, eu vos verei de novo e o vosso coração rejubilará e ninguém vos arrebatará a vossa alegria.
Jesus predisse os últimos tempos de um mundo de dores em transição para outro onde o bem predominará.
Assim, o que hoje observamos e que nos leva à solidariedade, ao auxílio de tantas vítimas é a concretização daqueles tempos anunciados.
Muitas dores se farão no mundo para que a grande renovação se apresente.
Muitos irão de retorno à Pátria Espiritual, outros tantos retornarão, Espíritos renovados para promover a grande transformação moral do planeta.
O mundo físico também sofre as transformações e por isso treme, alteram-se paisagens,
modificam-se elevações.
Tudo é um grande estertor. Mas, como Jesus mesmo afirmou, após as grandes dores, virá o tempo da bonança.
Auxiliemo-nos enquanto as dores nos maltratam e aguardemos a aurora nova de um novo mundo.
O Senhor está no leme.
Por Redação do Momento Espírita, com citações extraídas do Evangelho de Mateus, cap. XXIV, vv. 15 a 22 e do Evangelho de João, cap. XVI, vv. 20 a 22.
Meus queridos amigos!! Que possamos independente dos obstáculos ter fé, se vamos viver um ano de transições que estejamos preparados. A renovação será feita, precisamos aprender com os fatos, aprender com as atitudes. Que possamos ser humanos, auxiliar quem precisa e lembrar que obstáculos, pedras no caminho existirão, mas tudo tem seu tempo e seu porque mesmo que nos faça sofrer. Vamos melhor nosso eu, vamos ajudar nosso mundo, vamos viver essa transição!!
(V. S. )
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Olá querida Joana!
ResponderEliminarBem, vou comentar aqui o que eu já comentei em um post do mesmo tema...
As tragédias sempre existiram! Sempre! A diferença é que o mundo agora é tecnológico e as informações andam velozes; portanto, as tragédias são divulgadas, vividas e sentidas com maior intensidade. Por isso, talvez, nos pegamos refletindo sobre as desgraças dos outros e quase somos chacoalhados para que a consciência desperte. Essa mesma consciência que deveria funcionar sozinha, por princípio e valores próprios. Hoje, até para demonstrar humanidade, digamos assim, é preciso ver de perto que não importa onde estejamos, pessoas morrerão, tragédias acontecerão e muitas vezes, essa tal ajuda desperta, poderá ser tarde...
Então, que possamos agir humanamente mais vezes na vida, independente das tragédias... Que estejamos, sim, cientes de que a dor e o sofrimento são elementos que compõem a vida...muitas vezes como um fortalecimento nosso!
Grande beijo,
Jackie
Muito boa sua postagem, uma lição. Verdadeiramente devemos aprender a sermos mais solidários uns com os outros.
ResponderEliminarAbraços forte
Parabéns pelo artigo Joana. Infelizmente, num mundo em transição a gente começa a ficar insensível e se acostumar com coisas absurdas, como os elevados índices de violência, particularmente aqui no Brasil, onde a cada ano mais de 50.000 pessoas são assassinadas pelos mais diversos motivos e como o futuro se constrói diariamente, não vemos as pessoas tomarem atitudes no sentido de mudarem essa realidade. Um abraço e muito sucesso com seu blog!!!
ResponderEliminarAinda bem que leio esta mensagem num momento de equilíbrio interior, porque aqui náo são simplesmente palavras de estímulo, mas sim nos darmos conta de que Deus é nosso leme como bem diz no texto.
ResponderEliminarAcredito, também, que é um momento diferente das demais catástrofes que nos assolam por uma vida... é um instante de provações, de "colocar a pedra no lugar certo", finalmente.
beijos, querida
Bom sábado
Maria Marçal - Porto Alegre - RS