sexta-feira, 29 de maio de 2009

Amor fraterno


Mesmo que eu fale em línguas, a dos homens e a dos anjos,se me falta o amor, sou um metal que ressoa, um címbalo retumbante.Mesmo que tenha o dom da profecia,o saber de todos os mistérios e de todo o conhecimento,mesmo que tenha a fé mais total, a que transporta montanhas,se me falta o amor, nada sou.Mesmo que distribua todos os meus bens aos famintos,mesmo que entregue o meu corpo às chamas,se me falta o amor,nada lucro com isso.O amor tem paciência, o amor é serviçal,não é ciumento , não se pavoneia, não se incha de orgulho,nada faz de inconveniente, não procura o próprio interesse,não se irrita, não guarda rancor,não se regozija com a injustiça,mas encontra a sua alegria na verdade.Ele tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.O amor nunca desaparece.As profecias? Serão abolidas.As línguas? Acabar-se-ão.O conhecimento? Será abolido.Pois o nosso conhecimento é limitado e limitada a nossa profecia.Mas quando vier a perfeição, o que é limitado será abolido.Quando eu era criança, falava como criança,pensava como criança, raciocinava como criança.Quando me tornei homem, pus cobro ao que era próprio da criança.Agora, vemos em espelho e de modo confuso mas então, será face a face.Agora, o meu conhecimento é limitado;então, conhecerei como sou conhecido.Agora, portanto, permanecem estas três coisas,a fé, a esperança e o amor,mas o amor é o maior.

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