sábado, 27 de fevereiro de 2010

Seja idiota


A idiotice é vital para a felicidade.

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.

Dura, densa, e bem ruim.

Brincar é bom. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.

Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.

Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Onde estão minhas flores?!...


Carminha,florista ha 20 anos tinha o seu cantinho,onde vendia as mais lindas flores da ilha:tulipa negra,rosa aveludada,orquidea lila,margarida magenta...viu tudo enterrado em lama e pedregulhos...

Mas a flor mais linda que perdeu tem por nome Rosemarie...sua linda filhinha...


Mas ela não está sozinha,de todas partes do mundo chega apoio de todo mundo...
Ela e todos trabalham ,dia e noite,para um Novo Renascer!!!
Kim,meu amigo poeta,sempre atento ao mundo,escreveu este lindo poema dedicado á pérola do atlantico: ilha da Madeira.

A MADEIRA PRECISA DE AJUDA

A morte chegou célere ao seu seio
Descendo nas encostas junto à água;
E se há, pelos que foram, dor e mágoa
Por outros, por achar, cresce o anseio

As ruas, mar de lama pelo meio,
Buracos e calhaus... destruição!
Parece ter caído a maldição
Na ilha a quem faltou agora um esteio

Murmura o oceano num ar triste
Uma canção funérea que persiste
Nas gentes invadindo os seus ouvidos...

A Pérola precisa de um carinho;
Temos de a ajudar - é o caminho!
Ficar-nos-ão pra sempre agradecidos.

Joaquim Sustelo

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Em um banco verde no jardim


Seus passos curtos,descontraidos
caminham apressados em um destino
por verdes e lameados caminhos
em busca de um amor perdido.

Seus olhos cansados miram
folhas caidas ao vento
vão cobrindo o chão que pisa
nesse dia de outono turbulento!

Em um banco verde no jardim
descansou suas mágoas,e esperou
lendo o livro até o fim
pensando que esse amor não acabou.

Fez-se noite escura e cerrada
só restam luzes e sombras
ela ainda sentada
esperando seu amor chegar em sonhos.

Amanhecendo,muitas folhas caidas
sobre o banco se espalhavam
desenhando coraçoes unidos
mas os seus donos não lá estavam!
Joana Mendes

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tentei,mas não consigo...


Tentei distrair-me aqui na net,partilhando noticias com meus amigos,para não ter em mente ,tudo o que se passou na Ilha da Madeira.
Mas não consigo...
Me perdoem,vou estar uns dias ausente.

Namorar á beira-mar!



Antes

Esta é a tela inacabada...
Depois

Meus amigos Ebrael e Diego,incetivaram-me a terminar,com as suas sugestoes:e o resultado foi este.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Quando me amei de verdade




Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto.

E então, pude relaxar.Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.

Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesma.

Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.

Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalômanos de futuro.

Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.

Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Humor á antiga


O vizinho e as botas



Todas as noites, ao deitar-se, o bêbado atirava as botas ao chão com violência. O vizinho do andar de baixo, tantas vezes foi acordado por aqueles estrondos, que um dia não se conteve. Saiu-lhe ao caminho, fez-lhe ver que aquilo o incomodava, porque tinha de se levantar cedo, e às vezes acordava tão sobressaltado que já não conseguia dormir. O bêbado desculpou-se e prometeu não tornar a atirar com as botas.
Nessa noite, duas da madrugada, o bêbado, ao deitar-se, arremessa a primeira bota. Acorda o vizinho de baixo, amaldiçoa a sua sorte, e fica esperando ouvir cair a segunda bota, para depois tentar adormecer. Espera, acende um cigarro, pega no jornal, impacienta-se, vê passar uma hora... e resolve subir ao andar de cima. Bate à porta até o bêbado lhe responder, e pergunta:
- Ó vizinho! Então quando é que deixa cair a outra bota?
Responde o outro, chateado e ensonado:
- Eu esta noite pus a outra bota no chão com muito cuidado.

As chinelas do padre Antonio


Num convento de freiras, a madre superiora, ao despertar, murmura:
— Que noite linda! Hoje não vou perturbar as pobres das freiras. Vou tratá-las bem.
Levanta-se e dirige-se aos claustros.
— Bom dia, irmã Josefa. Está com boa aparência. É uma camisola o que está a tricotar!?
— Obrigada, madre. A senhora também está muito bem, mas parece que se levantou do lado errado da cama, não!?
A madre não gostou do comentário, mas continuou. No claustro seguinte repetiu:
— Bom dia, irmã Maria, que boa aparência tem hoje! E que bonito está a ficar o seu bordado.
— Obrigado, madre. A senhora também está com bom aspecto. Mas vê-se que hoje se levantou do lado errado da cama.
A madre superiora ficou furiosa, mas seguiu o seu caminho.
Porém, todas as freiras respondiam o mesmo. Assim, quando chegou à quinta freira já estava irritadíssima e saudou-a com os dentes cerrados.
— Bom dia, irmã Leonor. Seja-me sincera. Estou com ar de quem se levantou hoje do lado errado da cama?
— Sim, madre.
— E porquê?
— É que a senhora calçou as chinelas do padre António.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Oração de um cão abandonado


Sabe, senhor, ainda não entendi, viemos à praça, pensei ser um passeio, estranhei, ele não tinha esse hábito, mas fui, feliz. Lá chegando, me deu as costas, entrou no carro e nem me disse adeus.

Olhei para os lados, nem sabia o que fazer. Ainda tentei segui-lo, quase fui atropelado. Que teria feito eu de tão mau? À noite, quando ele chegava, abanava o rabo, feliz mesmo que ele nunca viesse no quintal me ver. Às vezes, eu latia, mas tinha estranhos no portão, não poderia deixá-los entrar sem avisar meu dono. Quem sabe foi minha dona que mandou, devia estar dando trabalho.

Mas não as crianças, elas me adoravam. Como sinto saudades! Puxavam-me a cauda às vezes eu ficava uma fera, mas logo éramos amigos novamente. Creio que elas nem sabem, devem ter dito que fugi. Estou faminto, só bebo água suja, meus pelos caíram quase todos, nossa, como estou magro!

Sabe, Pai, aqui nesse canto que arrumei para passar a noite, faz muito frio, o chão está molhado. Creio que, hoje, vou me encontrar contigo, ai no céu meu sofrimento vai terminar, mesmo em espírito vou ter permissão para ver as crianças. Peço-vos, então, não mais por mim, mas pelos meus irmãozinhos: Mandem-lhes pessoas que deles tenha compaixão, como eu, sozinhos não viverão mais que alguns meses na terra do homem.

Amenize-lhes o frio, igual o que agora sinto, com o calor de atos de pessoas abençoadas. Diminua-lhes a fome, tal qual a eu sinto, com o alimento do amor que me foi negado. Mata-lhes a sede, com a água pura de seus ensinamentos transmitidos ao homem. Elimine a dor das doenças, estripando a ignorância da terra.

Tire o sofrimento dos que estão sendo sacrificados em atos apregoados como religiosos, laboratórios e tudo mais. Tirando das mãos humanas o gosto pelo sangue. Ampare as cachorrinhas prenhas ou verão suas crias morrerem de fome, frio e pestes sem nada poderem fazer.

Abrande a tristeza dos que, como eu, foram abandonados, pois, entre todos os males o que mais me doeu foi esse. Receba, pai, nesta noite gélida, a minha alma, pois não mais será meu sofrimento, mas dos que ficarem e por eles vos peço. Nota: Ouço essa oração dos cães moribundos que vejo pelas ruas.

Fonte: Associação Protetora dos Animais São Francisco de Assis.

O galo e a águia


Dois galos estavam disputando em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim, um põe o outro para correr e é o vencedor.

O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do galinheiro.

O vencedor, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força.

Uma Águia que pairava ali perto, lançou-se sobre ele e com um golpe certeiro levou-o preso em suas poderosas garras.

O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de concorrência.

Moral da História:
O orgulho e a arrogância é o caminho mais curto para a ruína e o infortúnio.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Me achei!!!...Sacando do baú...




No baú das minhas recordaçoes,achei esta foto com meus 17 aninhos,tirada pelo primo da minha mãe,emigrante em Los Angeles,nos surpreendeu pela sua visita.
Fotógrafo conceituado e experiente,vai daí,quiz mostrar sua habilidade,e a fotografar a toda a familia.
Esta foto foi censurada pelo meu querido pai,nunca saiu do baú,até hoje...aqueles tempos eram outros...
Minha familia gostou tanto ,que me desafiaram:"Porque não pintas em uma tela?"
Aceitei o desafio...e o resultado está aqui...
Ainda falta uns retoques,nem está assinado,mas com a emoção, quiz mostrar-lhes o meu rascunho...para um pintor,sua obra nunca está terminada...



E a acompanhar minha criação,fiz este poema:




Quero ser!...






Quero ser a luz
que ilumina teu caminho
a sombra que segue teus passos
o sol que te acaricia de mansinho.
Quero ser a agua
que refresca teu corpo dourado
na praia de areia fina
mostrando um barco encarnado
na proa uma concha pequenina.
Quero ser o luar
na noite quente de outono
pelo areal passear
em um caminho tristonho.

Joana Mendes





Japonesinha


Esta bonequinha japonesa é feita de madeira e é pintada á mão.
É um brinquedo nativo do Japão.
Chama-se Kekoshi.

Recebi este selinho da amiga Rose Nakamura e vou repassá-lo ás seguintes amigas:

Achei este selinho tão lindo e fofinho,que vou quebrar as regras,me desculpa Rose,vou presentear a muitas amigas,todas merecem:

Lulei EBTD

tulipadourada aaamorrr

leilaF driviaro mgmarcal

Regina valeriabraz

sonia_regly avozdapoesia

analucianicolau Isma


vovolili beth_ribeiro

xenics joicicristina

tapajonica araretama

bianabac cabritabrt aninhagoulart

Mary_1981 belruiz luzpropiajoana

sarita nida_le jaquecarvalho dol_men

tekatun Marciacanedo


josynunes lurdinha37 luandabelo

silmarmo marli-fernandez zatine


kitmell renataso claudinenetto

ladysixties marcia parente


vivianeborges


Podem repassar a 10 amigas.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Eu fotografei!...





Simples e profundo!

Nas gotas do orvalho
teu lindo nome escrevi
nas ondas do teu cabelo
em um beijo me perdi.

Tua figura elegante
teu coração ardente
bons sentimentos constante
meu amor é permanente.

No teu jardim florido
uma flor eu colhi
não é rosa ,não...
mas a mais linda que eu vi!

Já as estrelas se foram
o sol começa a brilhar
desperta,mulher querida!
beijo te quero dar.

Terminando te digo
que não acabe nunca
este nossso amor antigo
porque ficarei perdido...

Erick.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pelos caminhos carnavalescos...




O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes.

O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. As cidades de Paris e Veneza foram os grandes modelos exportadores da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas.

Actualmente o Carnaval do Rio de Janeiro, Brasil é considerado um dos mais importantes desfiles do mundo. Em Portugal, existe uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os Carnavais de Podence, Ovar, Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se o de Torres Vedras, Carnaval de Torres, por possuir o Carnaval mais antigo e dito o mais português de Portugal, que se mantém popular e fiel à tradição rejeitando o samba e outros estrangeirismos... Juntamente com o Carnaval de Canas de Senhorim com perto de 400 anos e tradições únicas como os Pizões, as Paneladas, Queima do Entrudo, Despique e muitas outras...

Para alguns pesquisadores o Carnaval tem raízes históricas que remontam aos bacanais e a festejos similares em Roma; alguns historiadores mais ousados chegam mesmo a relacionar o Carnaval a celebrações em homenagem à deusa Ísis ou ao deus Osíris, no Egipto antigo. Uma outra corrente acredita que a festa iniciou-se com a adopção do calendário cristão.

Em Roma havia uma festa, a Saturnália, em que um carro no formato de navio abria caminho em meio à multidão, que usava máscaras e promovia as mais diversas brincadeiras. Essa festa foi incorporada pela Igreja Católica, e segundo alguns a origem da palavra Carnaval é carrum navalis (carro naval). Essa etimologia, entretanto, já foi contestada. Actualmente a mais aceita é a que liga a palavra "Carnaval" à expressão carne levare, ou seja, afastar a carne, uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da Quaresma.

Em 1091 a data da Quaresma foi definitivamente estabelecida pela Igreja Católica; como consequência indirecta disso, o período de Carnaval se estabeleceu na sociedade ocidental, sofrendo, entretanto, certa oposição da Igreja, na Europa. Embora alguns papas tenham permitido o festejo, outros o combateram vivamente, como Inocêncio II.

À sequência do Renascimento o Carnaval a dotou o baile de máscaras, e também as fantasias e carros alegóricos. Ao carácter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato actual, que se preserva especialmente em regiões da França (ver Mardi Gras), Itália e Espanha.




O Carnaval dessa altura era descrito na enciclopédia de um modo bastante claro:

"Pelas ruas generalizava-se uma verdadeira luta em que as armas eram os ovos de gema, ou suas cascas contendo farinha ou gesso, cartuchos de pós de goma, cabaças de cera com água de cheiro, tremoços, tubos de vidro ou de cartão para soprar com violência, milho e feijão que se despejavam aos alqueires sobre as cabeças dos transeuntes.

Havia ainda as luvas com areia destinadas a cair de chofre sobre os chapéus altos ou de coco dos passantes pouco previdentes e até se jogava Entrudo com laranjas, tangerinas e mesmo com pastéis de nata ou outros bolos.

Em vários bairros atiravam-se à rua, ou de janela para janela, púcaros e tachos de barro e alguidares já em desuso, como depois se fez também no último dia do ano, no intuito de acabar com tudo de velho que haja em casa.

Também se usaram nos velhos Entrudos portugueses a vassourada e as bordoadas com colheres de pau etc.."

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Paixão é diferente de amor!




Hoje apetece-me falar da paixão. Tantas vezes, e erradamente, confundida com o amor. Erradamente porque o amor e a paixão nada têm em comum. São matérias diferentes. Universos diferentes. É possível amarmos alguém e apaixonarmo-nos por outrem. O amor não pressupõe paixão, nem pela pessoa que amamos, e permite a paixão por outra pessoa que não a que amamos. Nem a paixão pressupõe o amor. Eu já me apaixonei por alguém que não era a pessoa que eu amava.


A paixão é em tudo diferente do amor. O amor é algo de inexplicável, enquanto a paixão é explicável até ao mais infimo pormenor. A paixão acontece por afinidades físicas, intelectuais, psicológicas, o que for. O amor não. O amor acontece porque tem de acontecer. Um literato ama um ignorante. Um comunista ama um nazi. Ama-se os feios. Ama-se as más pessoas. Ama-se toda a gente, porque o amor não tem que ver com tipos, géneros, sexos, preferências de qualquer tipo. O amor não tem qualquer explicação lógica.

O amor é uma construcção, mas já existe antes de ser construído. Ou melhor, é uma descoberta dessa construcção, como quem aos poucos, e conjuntamente, seguindo na mesma direcção e ao mesmo ritmo, vai rumando por um caminho desconhecido. A paixão não tem nada que descobrir. É entertenimento puro, e não há mal nenhum nisso. Mal há na confusão entre amor e paixão.


Diz-se que a paixão é mais excitante e mais leviana (por vezes criando-se uma absurda conexão entre a leviandade e a excitação, como se uma das coisas levasse à outra, sendo a ordem qual for, é bizarro pensar-se assim). Mas vejamos: a paixão é explicável em todos os pontos, apaixonamo-nos por uma pessoa bonita, por uma pessoa interessante, e isso pode ou não ser leviano.

Mas haverá algo mais leviano do que um sentimento tão profundo e forte como o amor que não podemos explicar porque existe? E quanto a ser menos excitante: não será a paixão mais aborrecida do que o amor, sendo que não tem mistério, sendo que é explicável, sendo que é humana até à última instância? E o amor: haverá algo mais excitante do que um sentimento completamente inexplicável, de que nada sabemos, que temos de descobrir aos poucos, devagar, com calma, com tempo, onde nada é certo, um sentimento tão perfeito que não é humano, é divino?


A paixão pode proporcionar muito prazer, é evidente. Mas o amor proporciona um prazer maior porque mais do que nos fazer felizes momentânemente, faz com que esse momento, mesmo que seja fugidiu e único, dê para toda a vida.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O mosquito e o touro


Um Mosquito que estava voando, a zunir em volta da cabeça de um Touro, depois de um longo tempo, pousou em seu chifre, e pedindo perdão pelo incômodo que supostamente lhe causava, disse: “Mas, se, no entanto, meu peso incomoda o senhor, por favor é só dizer, e eu irei imediatamente embora!”

Ao que lhe respondeu o Touro: “Oh, nenhum incômodo há para mim! Tanto faz você ir ou ficar, e, para falar a verdade, nem sabia que você estava em meu chifre.”

Com frequência, diante de nossos olhos, julgamos-nos o centro das atenções e deveras importantes, bem mais do que realmente somos diante dos olhos do outros.

Moral da História:
Quanto menor a mente, maior a presunção.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Amizade sem fronteiras!

Quero presentear a todos este selinho!
A amizade,não se força, mas tem uma força que se intensifica a cada instante!








Amigos ,alem fronteiras!!!!!!!








A força da amizade vence todas as diferenças...
Aliás... para que diferenças se somos amigos?

Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos
Se temos defeitos... não nos importamos...
Trocamos segredos...
e respeitamos as divergências...
Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo...

Amigos sem cor... sem sexo... sem idade...
Amigo é só amigo...
Nos amparamos...nos defendemos...
sem pedir...
fazemos porque nos sentimos felizes em fazer...

Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos.
Nos mostramos amigos de verdade,
quando dizemos o que temos a dizer...

Nos aceitamos , sem querer mudanças...
Estamos sempre presente,
não só nos momentos de alegria,
compartilhando prazeres,
mas principalmente nos momentos mais difíceis...

Não tiramos a liberdade...
não sufocamos... não forçamos nossa presença...
Estamos perto quando de nós necessitam...
e ao nos afastarmos ,
respeitamos sempre a individualidade alheia.

A amizade não se força...
Mas tem uma força
que se intensifica a cada instante...
É dessa maneira que sou teu (tua) amigo (a )!!!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Metáfora do executivo e o pescador


Um executivo de férias na praia obervava um pescador sobre uma pedra fisgando algus peixes com equipamentos bastante rudimentares: linha de mão, anzol simples, chumbo e iscas naturais. O executivo chega perto e diz:
- Bom dia, meu amigo, posso me sentar e observar?
O pescador:
- Tudo bem, doutor.
O executivo: - Poderia lhe dar uma sugestão sobre a pesca?
- Como assim? - Respondeu o pescador.
- Se você me permite, eu não sou pescador, mas sou executivo de uma multinacional muito famosa e meu trabalho é melhorar a eficiência da fábrica, optimizando recursos, reduzindo preços, enfim, melhorando a qualidade dos nossos produtos. Sou um experto nessa área e fiz vários cursos no exterior sobre isto - disse o executivo, entusiasmado com sua profissão.
- Pois não, doutor, o que é que o senhor quer sugerir? - Perguntou calmamente o pescador.
- Olha, estive observando o que você faz. Você poderia ganhar dinheiro com isso. Vamos pensar juntos. Se você pudesse comprar uma vara de pescar com molinete, poderia arremessar sua isca para mais longe, assim pescaria peixes maiores, certo? Depois disso, você poderia treinar seu filho para fazer este trabalho para você. Quando ele se sentisse preparado, você poderia comprar um barco motorizado com uma boa rede para pescar uma quantidade maior e ainda vender para as cooperativas existentes nos grandes centros.
Depois, você poderia comprar um caminhão para transportar os peixes diretamente, sem os intermediários, reduzindo sensivelmente o preço para o usuário final e aumentando também a sua margem de lucro. Além disso, você poderia ir para um grande centro para distribuir melhor o seu produto para os grandes supermercados e peixarias. Já pensou no dinheiro que poderia ganhar?
Aí você poderia vir para cá como eu vim, descansar e curtir essa paz, este silêncio da praia, esta brisa gostosa...
- Mas isso eu já tenho hoje! - Respondeu o pescador, olhando fixamente para o mar.

Moral da historia: Podemos ser felizes com pouco!!!...